O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros corgos d’água carma
Inda que eu tenha qui andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhada do capeta
não careço tê medo di nadaa-modo-de-quê
Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente di tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá...
Colaboração de Vicente
(comunidade orkut Êns Pên que o ôns é dês)
Puxa a cadeira aí, pramodi nóis proziá um cadinho. Inté pensei que ocêis num vinha,conta causo, tocá viola,e oiá as coisa bunita que tem no céu. Tem café lá na cuzinha,cum pedacim de broa de fubá.. mas se priviri,tem cachacinha da boa ,e de tira- gosto,feijão massadim cum farinha de mio. Importante mesmo, é oceis tá aqui...abraçanu as coisa simples,cá das banda de minas,onde só corre na veia,um trem bão de brasilidade.... Fica á vontade, a casa é docéis. Abraço da cumádi sandra.
18/06/2010
14/06/2010
Minêro conjugano verbu.
Nois conjuga verbu iguarzinho a todo mundo. prestenção procêis vê..
eu to aqui
tutaí
etalá
nois tamaqui
vois taqui
êstao lá
tutaí
etalá
nois tamaqui
vois taqui
êstao lá
Eu laia
Tu laia
Ele laia
Nois laia
Vois laia
Es laia
Tu laia
Ele laia
Nois laia
Vois laia
Es laia
eu to aqui
tutaí
etalá
nois tamaqui
vois taqui
êstao lá
tutaí
etalá
nois tamaqui
vois taqui
êstao lá
OvÔ
Tuvai
Eivai
Nóivamu
Voizvão
Eisvão
Tuvai
Eivai
Nóivamu
Voizvão
Eisvão
eu arredo
osê arreda
êle, éla arreda
nós arreda
osês arreda
êles, élas, ês arreda
osê arreda
êle, éla arreda
nós arreda
osês arreda
êles, élas, ês arreda
(comunidade orkut êns pêns cu ôsn é dês)
07/06/2010
sodade poema matuto
Dessa palavra, sodade,
num existe tradução.
É uma dô qui quando ataca,
nuis faiz sofrê de muntão.
É dô qui quando se sente,
mexe cum tudo da gente,
lá dento do coração.
Sodade num tem plurá;
purisso véve sòzinha.
Martratando munta gente,
do seiviçá à rainha.
Machucando c'a lembrança,
ais vêiz matando a isperança,
de quem prá ela, caminha.
Faiz o valente chorá,
faiz o forte isfraquicê,
faiz a gente se lascá,
sem drumí e sem cumê.
O cabra fica reiádo,
sofrendo disisperado,
pidindo a Deus prá morrê.
E o hôme, principamente,
acredite se quizé.
Sofre c'a situação,
nisso pode fazê fé.
O cabra sofre à vontade,
se a danada da sodade,
fô do tá "bicho muié"!
O dia fica cumprido,
o cabra acorda chorando.
Passa o dia puros canto,
mocorongo, matutando.
Num consegue nem surrí,
e ais vêiz, quando vai drumí,
vai se deitá saluçando.
Mais inda resta um consolo,
digo na minha poesia.
Antes de incruzá cum ela,
facilmente tu surría.
Pode iscrevê qui é verdade;
adonde ixistí sodade,
arguém foi feliz, um dia.
Prá finalizá, eu digo,
puro mundo, andando a êrmo.
Do fundo do coração,
cum meu peito todo infêrmo.
Sodade; digo surrindo:
É isso qui eu tô sintindo,
de você agora mêrmo!...
Autor: Bob Motta
Do que foi Vivido, e jamais esquecido.
`
AH! porteira, voce aqui nesse pedacinho de chão,cravado nessa imensa cordilheira,ja passou por um monte de coisa!
- Ocê se lembra porteira, quando ainda muleque , subia o morro no meio da escuridão e ficavamos sentados no seu ponto mais alto só pra ver o sol nascer, ou vinha no meio da noite com as lanterninhas feitas de latas de Nescau e vela, só pra ver a lua subir lá atrás da Serra do Cipó?
- è porteira! Tenho muitas saudades também dos nossos piquiniques no meio do pasto,quando levavamos pipocas, doces, biscoitos e vários outras coisas.
- Saudades também, quando pegávamos os cavalos e só ficava a poeira pra trás, a carroça que várias vezes passou por voce carregada de capim ou até mesmo carregada de "moleques"!
-Mas o que mais tenho saudade porteira, está ai do seu lado. Esta manilha que um dia foi tão grande mas tão grande que servia como carros para brincarmos . As vezes ficava dois ou tres "moleques" dentro de uma manilha.Lembro também quando colocavamos aquela velha lona por cima das manilhas, quando olhavamos para cima , parecia uma noite com infinitas estrelas!
-É porteira! O tempo não perdoa! Ele passa e as manilhas ficam pequenas e voce continua aí, velha, sem cor, porém forte. Tão forte que com certeza vai ter tudo aquilo que um dia tivemos, todas as alegrias, os sorrisos, e os olhares com aquela esperança de que a vida é só alegria, e que nada mais neste mundo importa, senão ser feliz e curtir a vida como se cada minuto fosse o último de nossas vidas!
_Obrigada porteira por ter sido tão amiga e companheira. Hoje vemos que voce fez e faz parte de nossas vidas!!!!!
Bruno Molinari
Em 27/05/2002 às 11:34hs
AH! porteira, voce aqui nesse pedacinho de chão,cravado nessa imensa cordilheira,ja passou por um monte de coisa!
- Ocê se lembra porteira, quando ainda muleque , subia o morro no meio da escuridão e ficavamos sentados no seu ponto mais alto só pra ver o sol nascer, ou vinha no meio da noite com as lanterninhas feitas de latas de Nescau e vela, só pra ver a lua subir lá atrás da Serra do Cipó?
- è porteira! Tenho muitas saudades também dos nossos piquiniques no meio do pasto,quando levavamos pipocas, doces, biscoitos e vários outras coisas.
- Saudades também, quando pegávamos os cavalos e só ficava a poeira pra trás, a carroça que várias vezes passou por voce carregada de capim ou até mesmo carregada de "moleques"!
-Mas o que mais tenho saudade porteira, está ai do seu lado. Esta manilha que um dia foi tão grande mas tão grande que servia como carros para brincarmos . As vezes ficava dois ou tres "moleques" dentro de uma manilha.Lembro também quando colocavamos aquela velha lona por cima das manilhas, quando olhavamos para cima , parecia uma noite com infinitas estrelas!
-É porteira! O tempo não perdoa! Ele passa e as manilhas ficam pequenas e voce continua aí, velha, sem cor, porém forte. Tão forte que com certeza vai ter tudo aquilo que um dia tivemos, todas as alegrias, os sorrisos, e os olhares com aquela esperança de que a vida é só alegria, e que nada mais neste mundo importa, senão ser feliz e curtir a vida como se cada minuto fosse o último de nossas vidas!
_Obrigada porteira por ter sido tão amiga e companheira. Hoje vemos que voce fez e faz parte de nossas vidas!!!!!
Bruno Molinari
Em 27/05/2002 às 11:34hs
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