Puxa a cadeira aí, pramodi nóis proziá um cadinho. Inté pensei que ocêis num vinha,conta causo, tocá viola,e oiá as coisa bunita que tem no céu. Tem café lá na cuzinha,cum pedacim de broa de fubá.. mas se priviri,tem cachacinha da boa ,e de tira- gosto,feijão massadim cum farinha de mio. Importante mesmo, é oceis tá aqui...abraçanu as coisa simples,cá das banda de minas,onde só corre na veia,um trem bão de brasilidade.... Fica á vontade, a casa é docéis. Abraço da cumádi sandra.
12/06/2012
A marvadeza da solidão.
Ele apió o tamburete ladifora da varanda.Pertim do pé de cipreste que tem no jardim.
Sentô,cruzo as perna,cendeu um cigarrim...e fico lá; entre a rua e a fumaça do cigarrim.
Num sei mez, o que si passava na cabeça dele.
Era tempo dimais quele ficava ali,sentado,calado,espiano o vazi..
Tinha veiz qui cumprimentava um vizim,ôtra veiz nem iscutava uzotu cumprimentá.
Ele viajava nas lembrança,na sôdade,matutano o certo,xinganu o errado.
Cansêra essa vontade minha de sabê quiquele tava pensanu.
Eu ficava espiano..caladim.
As veis ele oiava pra igreja da Matriz de Nossinhora da Conceição,dispois,virara o pescoço pra oiá a linha do trem.
Dispois de tempão, ele levantava divagarinzim,ia deitá no candele.
Acho quera solidão.
Solidão do cansaço, dos anu tudo de vivênça..do qui feiz e o que num feiz.
Acho quera solidão.
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