12/06/2012













Minhas mão tão calejanu. Deve de sê de trabaiá.Deve de sê de contá os dia,que passa no fundo do quintar.E eu contano eles,um atrais do ôtro, inté eu cansá.

Marvadeza essa vida que num me deixa discansá.Vendo minha terra se acabá.Us pulítico tudo no bem estar. E nóis catano istoria,os causo qui ficaro na lembrança. Cidadizinha se acabano e levano a gente também.Cadê os trem na istação? cadê o rio Maranhão? cade as prosa nas calçada...os vizim..as amizade. O cinema, que sôdade!
E onde anda as seresta? Pedro Plínio, Pôlo,em festa?
Qui da janela da minha casa,Chica ria de franzi a testa?
Cadê as pastorinha? onde a gente se vestia,de túnica de Nossinhô?
E saía por ai pedino, um cadim de ajuda e amô?
Cadê o Grupo Tedons? Lau,dinorá,Thiago e os ôtros? Lá no Tiatro da Fundação....
cabô,sumiro, qui ingratidão!!!
Inté pensei que era sonho, tudo qui vi na minha infância.
Sôdade,tristeza e lembrança!
Do tempo que nóis era feliz,cheiim di isperança.
Cabô o trem....cabô a istação...
Cabô o campim, parte da minha criação.
Da ruga da testa,dos calo das mão, resta a saudade,choro e lamentação!!!!!!



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