29/05/2010

Sempre viva

Deve de sê uma formusura, essas prantinha num vaso de frô cá no meu fugão de lenha...Ia ficá mezm uma belezura....
Mas cá pressas banda tem isso não...
Intonce to cá pensano cus meu botão: Se é sempre viva num deve morrê. Mesmo dispois de o sôr bater nela bem forte, ou as chuvarada de março, balanga cus seus gaiinho....ela deve de tá lá, firme e forte como dizia meu Pai.
Antonce,cadiquê vou eu lá rrancá ela do tar Habitat dela sô?
Ja num chega tanta mardade qui ezhomi vais cá natureza,de inté fazê nóis xorá?
Tudo qui é rio sujo,fedeno a privada, cheim de garrafa de garaná,e lixo das casa riberinha, e da cidade grande?
Porquerâ de povo que num junta o lixo diritim, tar como insina o tião da prefeitura.
Pobrizim de Pritinho, que trabáia na caminhão dolixo, corre pra lá pra cá catando as podridão que povo ispáia na rua.(ostrodia caiu da caminhão, quebrô o braço, o fidumaégua).
Antonce dexá meu fugão sem frô, mio ela fica lá, na casa dela, a tar da sempre viva, qui si dependê de mim, vai ser viva mezm pru resto da vida.......
Braço noceis.
Cumadi Sandra.

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